segunda-feira, setembro 23, 2013

António Ramos Rosa - A Mão de Água e a Mão de Fogo


A Mão de Água e a Mão de Fogo : antologia poética / António Ramos Rosa ; posf. Maria Irene Ramalho Sousa Santos. Capa: António Luís Catarino PUBLICAÇÃO: Coimbra : Fora do Texto, 1987 DESCR. FÍSICA: 279 p. ; 21 cm COLECÇÃO: Poesia nosso tempo ; 45

Em 1987 a Fora do Texto, de Coimbra, editou A Mão de Água e Mão de Fogo, uma antologia de António Ramos Rosa que acompanhou, junto com António Martins, a edição da obra. Tem posfácio de Maria Irene Ramalho sendo que a capa é cá do editor, nessa ocasião vivendo nessas paragens. Marcou-me imenso o trabalho que tive com António Ramos Rosa e vivi intensamente os seus períodos de euforia e também de profundo silêncio que alternavam entre si. Marcou-me a profundidade da sua inteligência e os seus gestos de grande generosidade traduzidos pela oferta de um desenho ou pelas palavras escolhidas e que se nos dirigia, como se fosse um poema que construía. Até sempre.

Ana Teresa Pereira e o elogio de José Tolentino Mendonça

Foto de José Miguel Rodrigues

Há algo de muito justo e nobre no último artigo de José Tolentino Mendonça na Revista do Expresso desta semana, quando se refere a Ana Teresa Pereira como «uma das mais extraordinárias escritoras (que) continua a ser uma perfeita desconhecida». Assim é. Pessoalmente, nunca compreendi este silêncio à volta da autora, mesmo depois de ter ganho o Grande Prémio de Romance e Novela da APE de 2012. Mas deparo-me, mesmo assim, com outro mistério: é que já não é o primeiro prémio, nem o segundo, nem sequer o terceiro que ganha. Tem perto de trinta livros publicados e conheço-a desde os anos 80 fidelizando um público entre o qual me incluo, desde a célebre colecção da Caminho policial. Avanço outras hipóteses: Ana Teresa Pereira tem uma escrita gótica, nada fácil, rebuscada e muito centrada nas teias do corpo e do invisível, das emoções. Mas não me fio que seja isso, porque há quem escreva mal e tenha a distinta lata de pensar que o faz e ainda por cima seja reconhecido. Avento mais uma: viver na Madeira, com as tais insularidades que se pagam caro, no afastamento dos círculos literários do continente. Mas não, não pode ser isso, porque há vários exemplos que o negam. E, paulatinamente, vejo-me na contingência de dar razão a Paulo Kellerman, outro escritor premiado com um APE e a Henrique Manuel Bento Fialho que já escreveu sobre isso. É possível que este «esquecimento» tenha a ver com a escolha pelo conto que Ana Teresa Pereira realizou e, ainda por cima, com uma grande qualidade literária. E tenho receio que tenha razão o Paulo quando diz que, neste país, o conto é um estilo maldito. Talvez seja, mas existir José Tolentino Mendonça que a fez lembrar dá-me outro alento e pensar que ainda há justiça por cá.

Jovens Ensaístas Lêem Jovens Poetas, coord. Pedro Eiras


O encontro «Jovens Ensaístas Lêem Jovens Poetas» aconteceu no Auditório da Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos, a 11 de Outubro de 2007, organizado pela Câmara Municipal de Matosinhos, com concepção inicial e coordenação de Pedro Eiras.
Nesse dia, a todos os títulos memorável pelo seu interesse e pela novidade no campo da crítica e do ensaio literário, ouviram-se as intervenções de Marinela Freitas, Mariana Leite, João Paulo Sousa, Catarina Nunes de Almeida, Miguel Ramalhete Gomes, Raquel Ribeiro, Margarida Gil dos Reis, Helena Lopes, Joana Matos Frias, José Ricardo Nunes, Andréia Azevedo Soares e Daniel Jonas.

Jovens Ensaístas Lêem Jovens Poetas começou por ser um ciclo de palestras em torno de um desafio comum. Realizou-se no dia 11 de Outubro de 2007, em quatro sessões de comunicações e debates, no Auditório da Biblioteca Florbela Espanca, com organização da Câmara Municipal de Matosinhos. (…)
Durante todo o dia 11 de Outubro, um público numeroso e fidelíssimo acompanhou e dialogou com estas leituras da mais jovem poesia. O livro que agora se publica corresponde aos doze textos, revistos, eventualmente repensados a partir dos debates. (…)
Da mais premente contemporaneidade se fala também neste livro. Os doze autores chegaram ao ensaio precisamente no momento em que os poemas aqui lidos eram escritos. Pretende-se dar conta desse encontro. Alguns dos autores deste livro, embora se apresentem aqui como ensaístas, são também poetas revelados nas décadas de 1990-2000, e chegam a ser estudados em alguns ensaios.
Geram-se pois, ao mesmo tempo, coincidências e dispersão – igual-mente produtivas. Por um lado, há referências que se cruzam, repetem, permitem definir projectos do que seja a poesia hoje. Para uma escrita necessariamente em transformação, dizem-se assim algumas cartografias possíveis.

Do Prefácio, por Pedro Eiras

Preço: 10,80 euros
Referência 1504006
ISBN 978-972-9250-37-8
Edição: Maio 2008
PP: 184
Formato: 210 x 145

Capa: Brochado

sexta-feira, setembro 20, 2013

Crítica de António Carlos Cortez a Bartlebys Reunidos no último JL

A crítica de António Carlos Cortez a Bartlebys Reunidos, de Ricardo Gil Soeiro, pode encontrar-se na página 13 do último Jornal das Letras de 18 de setembro a 1 de outubro de 2013

terça-feira, setembro 10, 2013

Hoje, na Bertrand Dolce Vita, Porto

Bartlebys Reunidos, de Ricardo Gil Soeiro na secção de Poesia. Junto com Domingo no Corpo, de Aurelino Costa, Vale Formoso de Filipa Leal, Compositores do Período Barroco de José Ricardo Nunes

Compositores do Período Barroco, de José Ricardo Nunes

Que se Lixe a Troika, de João Camargo, bem acompanhado na secção de Política

Na secção de Ensaio o livro da Deriva/ILC da FLUP coordenado por Teresa Martins de Oliveira Ao Encontro de Max Frisch

sexta-feira, setembro 06, 2013

Deriva Juvenil. 4 escolhas das Escolas



A Saga das Aventuras de Sheila e Said, de Ramón Caride e ilustrada por Miguelanxo Prado: Perigo Vegetal (2ª ed./9 euros), Ameaça na Antártida (9 euros) e O Futuro Roubado (9,5 euros). No Plano Nacional de Leitura com inúmeras explorações pedagógicas para várias disciplinas dos 2º e 3º ciclos em www.aventurasdesheilaesaid.blogspot.com
O Homem que Via Passar as Estrelas, de Luís Mourão, ilustrado por Sandie Mourão. No Plano Nacional de Leitura é um teatro que fala do nosso sistema solar, de Newton e das estrelas. Com prefácio de Máximo Ferreira e um guião pedagógico para uso nas escolas de Paulo Simões (9 euros)

Deriva Infantil. 4 escolhas para as escolas

O Aquário, de João Pedro Mésseder e ilustrado por Gémeo Luís. 4ª Edição. 12.50 euros. No Plano Nacional de Leitura. Inúmeras explorações pedagógicas elaboradas por professores aqui neste blogue.

Com Quatro Pedras na Mão. Poemas sobre o Porto. Música de Suzana Ralha cantada pelo Bando dos Gambozinos. Ilustração de Emílio Remelhe. No Plano Nacional de Leitura. 18 euros, com CD

Conto da Travessa das Musas, de João Pedro Mésseder e ilustrado por Manuela São Simão. 12 euros

Vozes do Alfabeto, de João Pedro Mésseder, ilustrado por João Maio Pinto. No PNL. 9,50 euros