quarta-feira, maio 31, 2017

«Desobedecer às Indústrias Culturais», de Regina Guimarães, o último livrinho da coleção Cadernos Desobedientes, uma parceria Cultra/Deriva Editores

As “indústrias culturais” e “criativas” estão por todo o lado e moldam os produtos artísticos de modo a que eles respeitem os padrões e imperativos comerciais. Nas nossas cidades, as indústrias ditas cul... e cria... transformam vento em evento e mostram-se aptas a enquadrar a mega operação de gentrificação do edificado que, na sequência de décadas de abandono e de especulação imobiliária, ainda não tinha sido conquistado e/ou investido pelas classes abastadas. Não acreditamos em bruxas pero que las hay las hay...
A facilidade com que nos é dado denunciar o processo de falsificação e desmontar o funcionamento
mercantilista das ditas indústrias culturais/criativas poderia levar-nos a pensar que é igualmente fácil
lutar contra a sua hegemonia, desobedecer ao seu ditame, escolher e partilhar outras sendas e outras
situações no campo da criação artística lato sensu. Ora, nada é menos certo. Mas é desse desejo e de
gestos que procuram concretizá-lo que este livro fala.

Regina Guimarães (Porto 1957) é escritora e videasta. Desenvolve trabalho nas brechas e nas margens da escrita, do cinema, da tradução, da canção, etc.

Título Desobedecer às Indústrias Culturais
Autora Regina Guimarães
ISBN  978-989-8701-29-9
REFERÊNCIA 1810003
FORMATO 10,5 x 14,8 cm
Nº PAG. 64
1ª EDIÇÃO junho 2017

PVP 5 euros


O livro pode ser adquirido através do mail: infoderivaeditores@gmail.com - ver condições neste blog através do item loja



Coleção CADERNOS DESOBEDIENTES

Cadernos Desobedientes é uma iniciativa da Cooperativa Cultra, em parceria com a Deriva Editores, que pretende inspirar gestos que juntem ação concreta às palavras que incitam à desobediência. O mote de cada caderno é claro: fazer uma história da desobediência aos diferentes tipos de poder, dar a conhecer realidades sonhadas e combates presentes, argumentar razões para desafiar o instituído.
Em formato de bolso, estes cadernos são o inverso de cartilhas: querem-se instrumentos de debate e de lutas capazes de alargar o campo dos possíveis.